“Vampiro – a Máscara” é um jogo de horror pessoal baseado no sistema Storyteller de RPG, foi publicado originalmente em 1991, de Mark Rein Hagen, pela editora White Wolf. Ambientado e inspirado no universo elegante mostrado nas obras de Anne Rice, o estilo é nomeado como punk-gótico, por causa de seu clima sombrio onde você acha lobisomens, fadas, aparições, magos e outros. Seu cenário possui toda uma sociedade vampírica (que vai perdendo sua humanidade ao longo das décadas), ao invés de batalhas e guerras.
Como
o próprio termo RPG já diz, é um jogo de papéis, onde se baseia interpretação
como se fosse um teatro improvisado.
No
jogo de Vampiro, você cria seu personagem, ou como nós chamamos “PC”, e no
momento do jogo você se entrega aos objetivos do papel. A diferença, portanto,
entre este sistema e outro mais tradicional é que o personagem desenvolve toda
uma vida social, tendo que se submeter e se impor na hora certa, tendo sempre
cuidado para não cair nas mãos de antagonistas perigosos.
No
momento em que você cria o passado daquele “papel”, você interage com ele a
todo o momento, lidando com causas existenciais e psicológicas de uma história
de vida, e tendo também que equilibrar sua vida atual que está obstruída pela
quase insanidade de se tornar um monstro, é nisso que consiste o horror pessoal
do jogo.
Dentro
do “Vampire – The Masquerade” existem várias sociedades: “Vampiro – A Idade das
Trevas”, “Camarilla”, “Sabá”, ou até mesmo o “Livro de Nod”, onde é contada a
história da linhagem vampírica descendente de Caim, que matou seu irmão e foi
amaldiçoado por Deus; e é isso que seus filhos se tornam, amaldiçoados, que
vivem de sangue e não suportam a luz do sol, sendo forçados a tornarem-se
psicopatas.
A
sociedade vampírica é dividida em seitas, cada uma com sua hierarquia. Vemos o
lado da Camarilla, que esconde da sociedade mortal e de si mesmos, o fato de
serem monstros, e por isso que eles têm uma sociedade tão organizada e próxima
de um “mundo mortal”; e temos o Sabá, formado por criaturas que aceitaram sua
natureza, exercendo seus instintos nada amigáveis. E temos também os
Independentes, não pertencentes de nenhuma seita, constroem sozinhos, e com aliados,
a sua não-vida.
Dentro
de jogo também é possível interpretar corporalmente, como se fosse realmente um
teatro, ficando aqui claro que nestes eventos, chamados de live action, a
violência não é usada, sendo até proibido o toque. O grupo de jogadores se
reúne caracterizados do personagem para interpretar um jogo social, onde, se
houver luta, ela se restringe a jogos de mãos para decidir os fatos.
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